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Tesouros ancestrais em Santa Catarina
Diz a lenda que existe um enorme objeto misterioso e brilhante guardado nos subterrâneos dos “quarenta marcos de pedra-ferro” da localidade conhecida como Volta Grande, à margem do cânion do Rio Uruguai, no município de Caxambu do Sul, extremo oeste de Santa Catarina.
A lenda guarani menciona um quadrado de pedras, onde só se pode chegar através de uma taipa, também de pedras, que parte da cabeceira da ilha de Nonoai, na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo a lenda, naquele quadrado estaria enterrado o “maior tesouro das Américas”, de acordo com as palavras do guarani Kaiuón, último guardião do local considerado sagrado. É importante esclarecer, entretanto, que um tesouro, para a cultura indígena, nem sempre corresponde a metais ou pedras preciosas, mas sim a algo que uma tribo considera verdadeiramente valioso. Dessa forma, o objeto descrito pela lenda poderia ser uma peça de antigos cerimoniais e que possua poderes incomuns.
Um tanto mais preciso do que a lenda indígena, o roteiro jesuítico registra que “na margem do Gôio-En [Assim era conhecido o Rio Uruguai], no cerro do Gato Preto, existe uma sanga seca, por nome de Sanga Sangaço. Na sua cabeceira existe uma lagoazinha. A 54 passos à mão esquerda dessa pequena lagoa estão quarenta marcos de pedra-ferro fincados no chão puro. Debaixo dos quarenta marcos de pedra existem 30 cm de tabatinga socado com mão de pilão de pedra. Debaixo, há uma lousa da altura de um homem e, abaixo, há uma tina redonda, cheia de barras de ouro e cravada de diamantes”.
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